Clínica Existencial
Psicanálise Existencial
A Psicanálise Existencial proposta pelo filósofo francês Jean Paul Sartre articula com os campos da Fenomenologia, Existencialismo e Psicanálise. Na prática isso significa uma clínica que busca, através do diálogo investigativo e das reflexões críticas, compreender melhor os conteúdos existenciais que são levados ao consultório, assim como as relações da pessoa consigo mesma, com as outras pessoas e com o mundo. Diferentemente de muitas abordagens clínicas, a Psicanálise Existencial não trabalha com generalizações da psique, categorias de comportamentos e complexos pré-determinados. Em outras palavras, as questões trazidas para o consultório são tratadas na perspectiva da experiência concreta e da subjetividade singular de cada percurso de vida, sem a ideia preconcebida de normalidade e de adequação social.
Atendimento
Na clínica, o psicanalista existencial aborda as questões colocadas pelo/a partilhante buscando compreender seu surgimento, as relações e os sentidos estabelecidos entre elas. Em seguida, através de conversações dialógicas e dialéticas das situações compartilhadas, o psicanalista existencial procura contribuir para que o/a partilhante amplie a compreensão de si e de como se coloca existencialmente no mundo, como pensa, como percebe o mundo, como se relaciona com esse mundo e com as pessoas que nele vivem (o que lhe afeta, como afeta, o que lhe fere, o que lhe fortalece).
Nesse sentido, o psicanalista existencial é um mediador do encontro do/a partilhante consigo mesmo/a em sua inteireza e, a partir da demanda individual, algumas noções podem se fazer presentes na clínica como modo de ampliar o repertório para se lidar com situações, ultrapassar experiências adversas e desvelar possibilidades de caminhos, tais como: liberdade, angústia, ética, responsabilidade, alienação, identidade, desamparo, solidão, sexualidade, morte, sentido da vida, espiritualidade etc.
Porém, como é próprio da clínica existencial, não há respostas ou questões prontas. Assim, a Psicanálise Existencial propõe a reflexão, a compreensão e a apropriação das questões e vivências, no sentido do/a partilhante reconhecer a si mesmo/a e as possibilidades de ser no mundo.
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Perguntas frequentes:
Como a sua Psicanálise Existencial pode me ajudar?
Essa pergunta não tem uma resposta exata. Muitas situações podem levar uma pessoa à clínica, como o sofrimento, lidar melhor com a existência ou a compreensão de si mesmo. Mas algumas questões podem ser importantes para se procurar um psicanalista existencial:
Atravessar situações de esgotamento mental e emocional;
Cuidar de si e das relações interpessoais;
Elaborar sentimentos de angústia, desamparo, solidão, vazio ou falta de sentido;
Elucidar crises e questões existenciais;
Perceber como a realidade concreta influencia a sua existência em aspectos sociais, culturais e políticos;
Ampliar o repertório existencial;
Responsabilizar-se pelos atos e escolhas;
Lidar com a morte e ou com perdas;
Reconhecer as possibilidades de caminhos e de transformação da própria existência.
Quanto tempo dura o processo?
Na psicanálise existencial, cada história de vida é compreendida em sua singularidade. Portanto, não é possível predefinir genericamente um tempo para o processo.
Qual a frequência das sessões?
No início, é interessante que as sessões sejam semanais. Com a continuidade do processo, a depender de cada caso, e a partir de um diálogo entre psicanalista e partilhante, é possível que se chegue a outra forma de periodicidade. Entretanto, alguns casos excepcionais podem ser ordenados com outra frequência.
Qual o tempo de cada sessão?
Cada profissional trabalha de um modo. No caso da minha clínica, a sessão tem cerca de 50 minutos.
Atende quais faixas etárias?
Atendo jovens (a partir de 18 anos), adultos e terceira idade.